12 janeiro 2017

O MAIOR NÚMERO PRIMO CONHECIDO

De quando em vez, noticia-se a descoberta de um novo e maior número primo. Ao contrário do que se possa pensar, a partir daqueles números primos com que estamos mais familiarizados, a pesquisa por números primos cada vez maiores já de há muito que não se faz de forma ordenada e sistemática, distinguindo numa contagem aritmética crescente todos os restantes daquela minoria que reúnem a propriedade de ser apenas divisíveis por si e pela unidade. Agora parte-se dos números de Mersenne para, através de muitos meses de computação, se chegar a colossos como o número acima, que foi descoberto há um ano, e que tem mais de 22 milhões de algarismos. Escrito, prolongar-se-á por quase 5 mil páginas. E destronou um predecessor calculado três anos antes (em Janeiro de 2013) que tinha 17 milhões de algarismos. A utilidade do feito pode ser questionável mas este processo não sistemático de investigação (haverá vários milhões de números primos entre o actual e o campeão anterior que permanecem por descobrir) pode ser utilizado como analogia para a forma também não sistemática como eu classifico as opiniões mais disparatadas que vou encontrando na internet. E o que encontrei até agora que me parece equivaler-se em estupidez a um número como o lá de cima é este site onde, reclamando-se do catolicismo, se acusa João Paulo II de apostasia, Bento XVI de insultar o dogma católico e Francisco de ser um antipapa. Atribui-se a Einstein o qualificar de infinita a estupidez. A qualificação da opinião destes dois irmãos Dimond, O.S.B., não será infinita mas é, mesmo assim, muito grande - com 22 338 618 algarismos, para ser mais preciso.

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