30 junho 2024

OPERAÇÃO RESGATE DE BIDEN

O subtítulo deste artigo da The Economist de hoje marcou-me: «Há qualquer coisa de trumpico na atitude negacionista da realidade do(s responsáveis) do partido democrata.» Como se pode ler no artigo, entre esses responsáveis obtusos contam-se os ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton e a antiga presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi. Tudo gente respeitada e influente que coloca a sua recomendação em confronto com aquilo que os eleitores americanos - como diria uma poeta portuguesa - «vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar». E as cenas que são visíveis audíveis e legíveis são múltiplas, como esta ocasião exemplar que aparece abaixo, recolhida na Cimeira do G7 em Itália ainda há quinze dias, onde o presidente americano se comporta durante a cerimónia como se fosse aquele avozinho senil que é preciso vigiar discretamente para não fazer asneiras quando não pode ter pessoas do staff por perto. Eu não sou americano, mas, se o fosse, e depois de ter desistido de compreender porque é que o candidato republicano iria tornar a ser Donald Trump, alguém teria de me explicar agora porque é que o candidato democrata ainda tem de ser Joe Biden.

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