17 agosto 2020

UM AGOSTO DE SONHO PARA QUEM GOSTAVA DE CONHECER E RECONHECER BANDEIRAS

17 de Agosto de 1960. A França concede a independência ao Gabão. A ocasião é apenas mais uma de um frenesim gaulês que começara logo no princípio daquele mês, em dias alternados, e que começara pela independência do Daomé em 1 de Agosto, a que se seguira a do Níger no dia 3, a do Alto Volta no dia 5, a da Costa do Marfim no dia 7, a do Chade no dia 11, a da República Centro Africana no dia 13, a do Congo no dia 15 e esta, do Gabão, há precisamente sessenta anos. Para rematar, no dia 20 de Agosto, o Senegal, que se tornara independente da França numa federação conjuntamente com o Mali havia precisamente dois meses(!), resolve romper aquela estrutura e assumir-se como uma nação independente (voltaremos a este último episódio na respectiva data). Entretanto este querido mês de Agosto de 1960, e apenas à conta da França, produzirá nove novas bandeiras(!), que aparecem dispostas acima no sentido tradicional da leitura pela data da acessão dos respectivos países à independência. Concorde-se que o conjunto é assaz colorido, não se tratassem elas de novas nações africanas... Nestes 60 anos, algumas delas mudaram de nome, o Daomé para Benim, o Alto Volta para Burkina Faso. Ambos esses países mudaram de bandeira, conjuntamente com o Congo, mas tanto o Benim quanto o Congo retornaram às originais de 1960 e só o Burkina Faso adopta actualmente uma diferente.

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