18 de Agosto de 1870. Trava-se outra das grandes batalhas da Guerra Franco-Prussiana, a de Gravelotte (mais uma vez uso a denominação germânica), nos arredores da cidade de Metz, como se pode perceber pelo mapa acima. Esse mesmo mapa também permite compreender que dois dias antes se havia travado uma outra batalha prévia, menor, a de Vionville (ou Mars-la-Tour), de desfecho indeciso. Mas esta, a de Gravelotte (também conhecida por Saint-Privat), revestiu-se da importância estratégica de impedir a coordenação do Exército do Reno, comandado pelo marechal Bazaine, com o resto das forças francesas sob o comando nominal do imperador Napoleão III, então posicionadas em Châlons. As razões tácticas para a vitória alemã e a derrota francesa continuam a ser as mesmas das batalhas anteriores, já aqui por mim citadas: a superioridade dos efectivos - os alemães alinharam quase 190.000 efectivos contra os 130.000 franceses. As baixas de cada lado, 20.000 do lado alemão e 12.000 do lado francês, equivalem a cerca de 10% dos efectivos engajados na batalha. Os detalhes técnicos - a superioridade revelada pela artilharia alemã versus a superioridade da arma individual da infantaria francesa - revelam-se apenas considerações acessórias depois da constatação essencial, a de que a vitória foi para o beligerante que tinha mais batalhões... A densidade do fogo durante a batalha é que não parecia comparável àquilo que fora costume até então: as expressões cair como em Gravelotte, ou chover como em Gravelotte, entraram no léxico da língua francesa. Abaixo, a fotografia do Museu da batalha.
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