01 maio 2011

EU NÃO QUERO IR À MÁQUINA ZERO!

Os tempos são não só de crise como parecem ser de guerra. Uma feroz guerra civil que se trava aqui na blogosfera quotidianamente, entre os apaniguados laranjas e rosas. De entre os segundos emerge aquele verdadeiro monumento ao profissionalismo político na blogosfera que dá pelo nome de Câmara Corporativa. Volta e meia, ali se arregimentam todos os textos escritos que eles consideram valer a pena destacar seja em prol dos seus ou então – como aconteceu neste meu último recrutamento (acima) – tudo aquilo em que se malhe na Direita – para aplicar a expressão imorredoura de Santos Silva

Anteriormente, nunca me incomodou a utilização do que escrevera num contexto tão faccioso e parcial como a Câmara Corporativa o faz. Actualmente, considerando o ambiente cada vez mais sórdido em que esta disputa política está a ser travada, estas minhas participações, ainda que involuntárias, já me incomodam. Outros textos que escrevo e que os da Câmara Corporativa lêem (mas obviamente não usam) são inequívocos quanto ao que penso de quem dirige a facção deles. Nesta sua guerra que tanto os traz entretidos (e aos adversários) pretendo permanecer neutral, não quero ser incorporado

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