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Em tese, no jornalismo costuma ser mais importante quem emite a opinião do que a opinião propriamente dita, porque entre os milhões deste planeta se arranja sempre um pateta para emitir a opinião mais estapafúrdia. Mas já descobri que nem sempre é assim, e que, quando se torna conveniente, há ideias que prevalecem e que são amplamente publicitadas, a dificuldade está em encontrar quem lhes dê voz. Por exemplo, a ideia que os países da Europa meridional representam uma perturbação para a harmonia da zona Euro.
Afinados por esse diapasão, já tivemos a opinião de um ministro sueco, depois foi de um comissário finlandês e agora foi do tal ministro eslovaco e a todos eles foi concedida uma notoriedade mediática como se se tratasse da opinião do próprio Barack Obama¹! Deixando de parte o pormenor importante do rating de Portugal só recentemente ter descido ao nível do da Eslováquia, será que a nossa Informação daria o mesmo destaque mediático ao que Giorgos Papakonstantinou² (abaixo) possa pensar das finanças eslovacas?
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² Giorgos Papakonstantinou é o ministro das finanças grego e, assim como o seu homólogo eslovaco mostra ter opiniões sobre as finanças do seu país, ele tê-las-á talvez também sobre as finanças eslovacas…
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