![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXeksnRxUSsmtTJuasv8z93M_H11LZzuO6ikChWTSmQp3IN3Aq1bNfTOfqb2hyDZiPn0TB4Zikl7e0qJDrPfoDyaYMSQqUphq2K2v0MZJBnbe-BdBRgGEuRESb7w-qFKKQY4mK8A/s400/AtolJohnston1.gif)
Situado a uns 1.200 quilómetros a sudoeste das
ilhas Havai, o pequeno
atol Johnston, perdido no meio do Oceano Pacífico (acima), ganhou uma importância estratégica com o advento da aviação. Como aconteceu durante a década de 1930 com outras pequenas referências geográficas como os atóis de
Wake ou
Midway, os norte-americanos ali construíram uma base aérea que ganhou importância crucial durante as fases iniciais da
Guerra do Pacífico (1941-1945) que os opôs aos japoneses.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA1P6JQcdvdsedKKUSKLb8_6klBuzA-oaAzvyIznlYRbm8i-CNUEX_1d43VawR9I8TRgBkrzZGkednf3T0Xm7Wr1nMY379ymtXNixLzPn7mmFvmTYIakCh1yTVNuND5lHMgZASUg/s400/AtolJohnston2.png)
Finda essa Guerra, no quadro da
Guerra-Fria que quase imediatamente se lhe seguiu, os norte-americanos aproveitaram as infra-estruturas existentes e até as ampliaram (acima observe-se como a ilha principal se expandiu artificialmente de 19 hectares em 1942 para 241 hectares em 1964) para, aproveitando o isolamento geográfico dos atóis, ali se dedicarem a pesquisas militares ultra-secretas – no campo dos ensaios nucleares, no dos voos aeroespaciais e no da associação entre aqueles dois (ogivas nucleares).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCd4Tz-Gc-RySAP-BVwpc6Ch0y9MZqGmfhw_yHlwGTdeq0M4f16GrU2OIKTi9H2jflTPrGxKxfM7iIWS2WQVPHR9RMGdKn7SW7Y2_qeFiJJuaJblXNUCFjBTxdTa4X7zqp2AhbJw/s400/AtolJohnson3.jpg)
Funcionando de uma forma que se assemelharia muito à da nossa conhecida
Base das Lajes nos Açores, a Base de Johnston no seu apogeu era dominada pela pista principal com 2,7 quilómetros de extensão e operada por um conjunto de 1.300 pessoas (entre pessoal civil e militar) que eram para ali destacadas em comissões de serviço que, apesar do conforto relativo (ver abaixo) eram muito solitárias: ao contrário do que acontece com a
Terceira, o pequeno
atol Johnston nunca foi habitado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGk4C0cbMJ5PYi50g9_TD45sUGBRiQWimDShfR9yJIW-yKQNQAk2wLvbDzTMcrHYgWgWLjIWXKVJp8WD3JAdj5Di_rzDACD7jaJTsziFKsrYcWb7pFwrlf3Mq1xDs3HTLGZ1F4ig/s400/AtolJohnston4.jpg)
O fim da
Guerra-Fria e a redução do dispositivo militar norte-americano levaram ao seu encerramento em 2004. A pista foi desactivada (é o significado do enorme
X amarelo que se vê pintado no chão numa das fotografias abaixo) e os edifícios foram demolidos para que a ilha se viesse a transformar num
refúgio para a vida selvagem, o que tem vindo a acontecer. Esta só será uma história com
final feliz, se as necessidades militares não se reimpuserem: o atol permanece sob a
jurisdição da Força Aérea...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-xhY73ZM82AkrDzfPqd1gweLUm8iJGov6YIHKeLRziOcDwU1E2Su_uffz7nVwc1UnX7Q6DLUlfydnYw7z8fOchAC1M6lB9kKirtIUH67WAQKeUL63Ar_k2lfBh7UajEg4s4LKfg/s400/AtolJohnston5.jpg)
(As duas últimas imagens são montagens de fotografias obtidas
aqui).
Sem comentários:
Enviar um comentário