Ainda a pretexto da segunda parte do
poste que escrevi ontem e dos encobrimentos que as equipas do
Palácio do Eliseu sempre conseguiram impor à comunicação social francesa, vale a pena recordar o caso do segredo do estado de saúde de
Georges Pompidou, o Presidente de França entre 1969 e 1974, que morreu
inesperadamente em funções em 2 de Abril de 1974 de um
linfoma (uma forma de cancro) aos 62 anos de idade.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6yHPmYQvyBDwlmSJQXAqqcYpko57TJuNwZ7HVZ_O3ewemVpy6aashkg5hN9jKx0TEOJpbnw-4EsStWOdbhaD372qhm69njU4ar0VIStj9E1N7E4MNEPJYmoU_7_lLnIDT7-sHrQ/s400/Pompidou1970.bmp)
Estas duas imagens televisivas de Pompidou, a primeira de Março de 1970 e a segunda já de Outubro de 1973 (a menos de seis meses da sua morte), mostram-nos algo que, de tão óbvio,
não podia ter escapado aos jornalistas próximos: um Presidente que parecia estar a engordar de uma forma desmesurada, o que não passava afinal dos efeitos secundários do tratamento com
corticóides a que Pompidou se estava a submeter…
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpmMvfvS_orYdOj7ED0tjBhtaICilPGwwW_d0drVcOFU_dORpvifKpYRZmbzlC-zG0KV5tQLsx64RuwCFpeCUdDoH2GRPNrX-hral4Ks43eIKT-jQXZzoJtXtGw4HFJ98V1LSm7A/s400/Pompidou1973.bmp)
São repetições de episódios como este que reforçam a minha convicção que, quando a comunicação social nos informa de algo
pitoresco é porque há alguém com poder e meios que está interessado que nós saibamos… para nos usar como
opinião pública.
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