![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsgPPlMf12wQoXbQsUjw0tjnSJ1Sjm3zsG_HG30dfCxJWGgK_tu3m9s6A_DcT2138hPe8ezvtG6xe5ftEr-SWxP0upQfyKwgMhswVEAIVAxJnNjymuUuOyVKnUlaRlPqlKk2vCtQ/s400/MapaCostaMarfim.gif)
Os acontecimentos dos últimos seis meses da Costa do Marfim, têm uma História anterior que não é nada simples, mas a história da Costa do Marfim a partir dessa data pode ser contada de forma jornalisticamente simplificada para benefícios dos leitores. Realizaram-se
umas eleições presidenciais naquele país em 31 de Outubro de 2010. Tratou-se até daquelas eleições
sofisticadas, das que precisam de uma segunda volta para apurar um vencedor absoluto – que teve lugar a 28 de Novembro seguinte.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUvOW70Hv1UBSBwyK9_cOjPCILNBj5YgHxCyrfiINALmhdhm7BocvdMsUNKhVATZuSeQQfbaHdxZyKojp29hz2DOWawx7KuuOGxa3Dp8ONXM_GEwf7oYyAlXzkZmdfWtKagWT_7Q/s400/AlassaneOuattara1.jpg)
Com o escrutínio deste segundo acto eleitoral, a história ganhou uma
dimensão humana: passou a haver um
bom e um
mau. O
bom é o candidato
Alassane Ouattara (acima), aquele que a maioria dos escrutinadores e os observadores internacionais encarregues de acompanhar o processo eleitoral deram como vencedor das eleições. O
mau é o presidente
Laurent Gbagbo (abaixo), mas a polícia e o exército marfinenses acham que foi ele que ganhou as eleições –
opiniões sempre a levar em consideração…
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgScd3yu-kpzEXPGkt-8piI5x4GHEEWZdOQNxEgj9Ms8_rH3zfGAoxTsJYynJDJR7_Pq47elsAYOyuEEVzgM8zMZoXcjPWSwvpxsjspD2BbtaTzKfIueI7HswgznjxregsIRPh5rg/s400/LaurentGbagbo1.JPG)
A
ONU e a
comunidade internacional sempre tratou Ouattara como se a razão lhe pertencesse mas pouco mais. Os atributos de poder na capital em Abidjan permaneceram nas mãos de Gbagbo. Percebe-se agora que durante estes últimos meses Ouattara esteve a financiar-se para formar
um exército rebelde que passou à ofensiva há uns dias. Esta história faz-me lembrar
Astérix na Córsega e o peculiar sistema eleitoral que é lá explicado (abaixo):
primeiro enchem-se as urnas e depois é o mais forte que ganha…
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