![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlxDvCfx3UsqsNg4Sf_BkedDeDcuInDoqTDM44WJTPkA-8XKYQYUqvFmQbw1UGGfXmgNqkUkFcHFlnKrS0A2mc28lnufmaloY63kzvaBsoGAVBgLgWQUNkJZf9m-8aJX4-nkq4Eg/s400/Oper%25C3%25A1rios+Camponeses+Soldados+Marinheiros.jpg)
É possível que já me tenha referido ao tema no
blogue. Mas quando
Pedro Santana Lopes atirou na cara de Fernando Rosas a sua condição de antiga vanguarda esclarecida dos tempos do PREC é impossível não nos recordarmos o quão obtusas eram afinal as
vanguardas desse período, a ponto de usarem o linguajar
apodrecido da Revolução de 1917 (acima:
Operários e Camponeses, Soldados e Marinheiros, Unidos Venceremos!) mas sem se aperceberem o que as sociedades haviam evoluído nesses 57 ou 58 anos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPoTSR0cQg-MlNRZK_l1CKvN9uraeEr51sX9vpF_sxptaTbPcFaAMmzRIj8IeVTItsI1orIPq2wwSC2ivfYcjCn9PavTV0LCp9Uy4oqRI48TjCdVceHZqFz3J7TUBfDPdvihYZLQ/s400/Operarios+Camponeses.jpg)
Eles eram murais e manifestações e cartazes apelando a operários e camponeses (acima), que esqueciam a importância crescente do sector terciário, o dos serviços, que já então representava mais de um terço de todos os trabalhadores portugueses… Ou então eram canções e discos dedicados aos soldados e marinheiros (abaixo) de exércitos e armadas de uma outra era, antes do aparecimento da aviação e da constituição da Força Aérea como um terceiro ramo autónomo das Forças Armadas…