![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHhsus8Q3_aH_BtMCH4ZGMheSe4WHFAJMgCJqdhv-3s8C-hkuiBwvovcBHJMZVD1fRv8mJq8jczgJFkI6TDjoYKL968pfr25DxXC0ulxAeomrRWGSzofDaAZY_4yg5gnJSLwU/s400/Naturezas+matadas.jpg)
Todos nos lembramos daqueles quadros das naturezas mortas, onde o denominador comum a tudo o aparece retratado, por muito diverso que seja, é a sua condição de
inanimado. Mesmo aqueles pintores que transportam o tema das
naturezas mortas para os territórios das
naturezas matadas (acima), são inequívocos quando evidenciam o
aspecto defunto do que outrora esteve vivo. Esta fotografia abaixo porém, de autor que infelizmente desconheço, é interessantemente ambígua. O tema central – a garrafa de
ketchup pousada numa mesa de esplanada – é indiscutivelmente uma
natureza morta. A dúvida aparece na classificação a dar ao senhor de bigodes e ar enfiado que aparece do lado direito. Falho de o classificar de
natureza morta – ainda respira – ou mesmo
moribunda, considerando o seu aspecto e o grau de conservação tradicional das embalagens de
ketchup nos cafés públicos, acredito que se pode afirmar com segurança que esta fotografia é uma
natureza que-já-viu-melhores-dias.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuy0HiF1llcI2Kl8pw-jpyf0hlPzDBigjQWoHaC-OtTokETCUOaFZlegfxU8xnX6eB_YMI7nzxl_R5KAgCP5iTWgZ4cmGMIPfJIGjLCzHMJcwmNp9yPWQMycD5hwQ3cUUX99Q2/s400/O+Ketchup.jpg)
Sem comentários:
Enviar um comentário