Se, como se pode ler num comentário
a este poste:
Fernando Nobre só diz banalidades!, então houve uma banalidade que ele disse recentemente que, por ser evidente, me caiu muito bem. E muito mal andará a categoria dos candidatos presidenciais quando uma evidência proferida por um deles parece conferir-lhe vantagem intelectual... Disse Fernando Nobre no
Público no passado dia 23 de Setembro:
Acredito sinceramente que, se houver uma segunda volta, estarei presente. Não sou dono dos votos que os portugueses entenderem atribuir-me. Nesse sentido, aconteça o que acontecer, nunca darei indicação de voto.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1jg3fBE3tCMKcwjZAXeRa3_01SLOueKXyF1Me8fX7fIRfa_z8ZKtyJWGMCWrOsg-FBjHkFsuJJF3rg2k7M0aqfzu8SmwKb8UHimmDCTW_dTJSeW1G6z2zmICCQDtkIhe5UEe0Xw/s400/ManuelAlegre2011.jpg)
Tirando aquele preâmbulo táctico, de quem não pretende admitir uma derrota à partida, quão
refrescante parece ser este reconhecimento óbvio de que qualquer candidato não controla os votos recebidos por si na hipótese de haver um outro acto eleitoral… E que contraste com quem julga –
a minha gente, o meu milhão! – que se apropriou dos votos que recebeu num acto eleitoral de há cinco anos atrás…
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