Este é um daqueles postes instintivos, que é provocado por uma daquelas conclusões banais, que me parecem ser do mais elementar bom senso e que apenas me intrigam as razões para que não haja mais pessoas que partilhem a mesma opinião. Acabei de ver uma reportagem da SIC com um dos proprietários de uma casa na Quinta da Fonte, daqueles que se mantêm acampados à frente da Câmara de Loures até que lhe dêem outra habitação…
Ele foi o protagonista da reportagem, que estava nitidamente concebida para que nos condoêssemos da sua desdita, quando regressou à sua casa assaltada, enumerando-nos tudo o que ali fora destruído e dali fora roubado: a televisão, o leitor de dvds, as play-stations dos miúdos, a televisão do quarto dos miúdos, as máquinas de lavar, o frigorifico… enfim, não faltou mencionar qualquer apetrecho de uma casa típica de classe média.
Ora sendo as casas da Quinta da Fonte publicitados casos de habitação social, serei eu o único a estar desconfiado ao perguntar-me se, antes do roubo do recheio, não parece ter havido ali um outro roubo, mas esse feito a todos nós, contribuintes, ao terem concedido assim uma habitação social suportada pelos impostos a quem dá mostras de tais sinais exteriores de prosperidade? Que critérios presidiram às concessões daquelas casas? Que género de jornalismo é aquele?
Afinal, parece que a qualidade e o estilo das reportagens se repetem, mas felizmente há quem na profissão também ache o mesmo que eu…
Ele foi o protagonista da reportagem, que estava nitidamente concebida para que nos condoêssemos da sua desdita, quando regressou à sua casa assaltada, enumerando-nos tudo o que ali fora destruído e dali fora roubado: a televisão, o leitor de dvds, as play-stations dos miúdos, a televisão do quarto dos miúdos, as máquinas de lavar, o frigorifico… enfim, não faltou mencionar qualquer apetrecho de uma casa típica de classe média.
Ora sendo as casas da Quinta da Fonte publicitados casos de habitação social, serei eu o único a estar desconfiado ao perguntar-me se, antes do roubo do recheio, não parece ter havido ali um outro roubo, mas esse feito a todos nós, contribuintes, ao terem concedido assim uma habitação social suportada pelos impostos a quem dá mostras de tais sinais exteriores de prosperidade? Que critérios presidiram às concessões daquelas casas? Que género de jornalismo é aquele?
Afinal, parece que a qualidade e o estilo das reportagens se repetem, mas felizmente há quem na profissão também ache o mesmo que eu…
Bom post.
ResponderEliminarQuanto ao Jornalismo, na Sic, é sistematicamente "aquilo" em casos parecidos ou semelhantes.
Ou seja , histórias para fazer chorar as pedras da calçada e concessão de tempo de antena a pequenos criminosos para estes publicitarem a arte e usarem como arma negocial de extorsão, estas "reivindicações" para obterem benefícios.
Quanto aos critérios são corrupção.
Pessoas que não querem integrar-se na sociedade, fazem " reverse engineering" social.
Usam o facto de não quererem integrar-se na sociedade como sendo a sociedade que não os quer integrar e por via disso - dessa suposta dívida de gratidão - da sociedade, exigem através da extorsão e da pressão alimentada pelos meios de comunicação social que lhes seja paga essa suposta não integração social.
É uma pena que só agora se tenha chegado a este ponto de se perceber -apenas porque se viram imagens de televisão - o que já sucede há mais de 10 anos.
No sítio onde vivo existiram ciganos porque existia um descampado.
As pessoas ciganas chegaram ao ponto de exigir serem pagas para deixarem os filhos frequentar a escola.
Receberam "casas" ou indemnizações por casas.
Aliás a palavra "casas" deve ser traduzida por dinheiro=indemnização, que é o que ali se quer.
Para que é que querem casas se depois não podem ira par outro descampado e voltar a exigir a mesma coisa, novamente casas traduzíveis em dinheiro = indemnização?
Responsabilidades?
Temos que agradecer ao PS do senhor Guterres por ter legitimado esta forma de actuação da parte do estado/Autarquias, com a insuportável ideia da "tolerância de esquerda - a falsa que consiste em querer integrar À força pequenos criminosos que não querem ser integrados e pagar-lhes para ser integrados e isso constituir -ser apresentado como um brilhante acto de gestão de esquerda.
Agora temos os problemas a explodir em dimensão muito maior do que há 10 ou 15 anos atrás.
E quanto às conversas dos roubos ou das playstations isso é outra grande treta.
A maior parte do que supostamente lá estaria nunca lá estaria, mas é apresentado como se lá estivesse para aumentar o valor da "indemnização" a pagar - é um argumento negocial para forçar a negociação e pela busca de uma melhor casa (isto é... dinheiro...).
E se o A Teixeira estiver interessado passe pelo dissidente x e leia lá um texto chamado "Tiroteio em Loures". Acerca de algo que se passou há 10 anos atrás num outro local da área da amadora.
E mais uma vez , bom post - a sua irritação é a mesma que a minha.
Dissidente-x
Já tinha lido o seu poste que referiu.
ResponderEliminarE subscrevo no essencial aquilo que aqui escreveu. Uma das maneiras de aliviar os custos do Estado Social é expulsar dele quem o usa com evidente má fé. Falar de evasão fiscal não é so falar de ricos...
Claro que, se essa opinião for defendida em público, aparecem uns patrulheiros de esquerda do Bloco prontos a atacar o autor, mas suspeito que ela é mais popular do que se suspeita.
"Os jornalismos das Sics todas", alternam a merda com o caneiro, passe a dupla redundância mas, convenhamos, sao "selectivos" e por vezes agradam ao(s)poder(es)
ResponderEliminarÉ verdade! Existem coincidências,mesmo quando as situacoes nao coincidem em NADA,curiosamente, inseri este poste há minutos...
Pois.
ResponderEliminar:)