![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim9X7nInrqUUw2YF4wZL9o9TXHW1ThIUgoBQ7GEX7cYRC-LN1PWFsxtKO8x5QdMkFbOl2iYUaNaI5lzRNxgMYyMmmj8jW8wu2pY5btPBsdSXjnNIEpTSa4-DReH4AKhQCbivnQ/s320/HMSMajestic.jpg)
Originalmente, havia fundamentos técnicos para que os navios mais velozes possuíssem mais do que uma chaminé. Nos navios de guerra, necessariamente rápidos, como era o caso do couraçado
Majestic britânico (acima), que foi construído em 1895, as suas duas chaminés estavam dispostas em paralelo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1FNFeVr1uqtOolMgDybIJJX_N0t1XuXBuZ8mNPQSE0eXF_vi65Ekoo_gXT5Loib4moHob1ciCuh7TrNGnSXlcT1wSGBszco38muPzeg4nVJqSYc6fvBpxBEPhlKYioRHET7jd/s320/HMSDreadnought.jpg)
Mas um navio que veio revolucionar as regras da construção naval dos navios de guerra foi o (também britânico)
Dreadnought (acima), construído em 1906. Entre muitos outros melhoramentos verdadeiramente importantes, a disposição das chaminés em linha davam ao navio uma estética de velocidade.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTlySEd-qx8dKvnlvnU_JUWpimOOBDYYBNTKZXJnQP25tClEaFSNN1VEr_HT5GaJ2hTQxRUcPzu2r_IZqf-3u4j3j0h3RVxR__ZuR8uAy7ZrLHzrX9cvgT5UGk5GtOugLeiMOE/s320/SMSEmden.jpg)
A associação entre o potencial da velocidade do vaso de guerra e a disposição das chaminés não passou desapercebida e o passo seguinte foi o da inflação do número de chaminés como se pode observar acima no
Emden, um cruzador da marinha imperial alemã de 1906, que já se apresentava equipado com
três chaminés.
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Essa associação entre chaminés e velocidade também se veio a transferir para a marinha mercante, sobretudo para a de transporte de passageiros e é assim que navios famosíssimos como o
Titanic, afundado na sua viagem inaugural de 1912 ou o
Lusitânia (acima), afundado em 1915, mostravam umas imponentes
quatro chaminés.
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É evidente que toda esta profusão de chaminés que os navios foram adquirindo não correspondeu a um verdadeiro aumento de potência que criasse a necessidade técnica da exaustão de mais fumo produzido na casa das máquinas. A terceira chaminé do
Queen Mary (acima), construído em 1934, só lá estava mesmo para enfeitar...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiiVS2dL9fHYsvzmGvmdkwR0ePPiQ9rJ8yGccmerS7-C6rz-I71q6eK7VikxxHAL3_6o8g5roSC0ok4uDAcrSrMWqtZUSqUDjvLF2nN24s1t0V1dRf4DIA6f5Mew3SR6110voU/s320/QueenElizabeth.jpg)
E como muitos hábitos que continuam a vigorar por inércia, a moda das chaminés múltiplas, que precisou de cerca de uns 25 anos para atingir o seu apogeu, demorou o dobro desse tempo a desaparecer. Desde o
Queen Elizabeth (acima) de 1938, que já só tinha
duas, até ao
Queen Elizabeth 2 (abaixo) de 1967, que regressou às origens…
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