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Neste caso, resolveu fazê-lo num artigo que assina no Los Angeles Times de hoje, a respeito das partidas que a memória nos pode pregar, ao fazer com que figuras responsáveis como o actual Secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, consiga evocar a época da Guerra-Fria como um período menos complexo, conseguindo ainda acrescentar mesmo que sentia uma certa nostalgia pelo seu retorno.
Não deve ser o único e significativamente, aquelas declarações foram proferidas na sequência do violente ataque verbal que o presidente russo, Vladimir Putin, resolveu desencadear contra os Estados Unidos, o que pode indiciar que essas saudades, além de disseminadas, são transfronteiriças. Mas não resistem à confrontação com a memória dos próprios factos da Guerra-Fria.
Na sistematização do seu artigo, Paul Kennedy mostra-se implacável reavivando a memória aos mais distraídos com a enumeração de um conjunto de acontecimentos em que o Mundo se viu à beira de uma catástrofe nuclear de uma forma muito mais próxima do que a que foi percebida na altura. De uma epoca que nos deixou, com a revelação posterior dos factos, com os calafrios retrospectivos de termos escapado por uma unha negra.
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Por muito maus que sejam os dias de hoje, parece que não deixamos para trás nada que deixe grandes saudades em termos de segurança mundial...
* A tradução portuguesa é da Europa-América de 1990 (2 volumes)
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